EUA obrigam ByteDance a vender o TikTok e ameaçam com banimento

A administração liderada por Joe Biden pediu ao grupo chinês ByteDance, empresa controladora do TikTok, que vendesse as suas ações da famosa aplicação, sob pena de a mesma ser banida nos Estados Unidos.

Este ultimato da Casa Branca vem do CFIUS, uma agência governamental encarregue de avaliar os riscos de qualquer investimento estrangeiro para a segurança nacional dos EUA.

“Se o objetivo é proteger a segurança nacional, o desinvestimento não resolve o problema: uma mudança de propriedade não imporia novas restrições aos fluxos de dados ou ao acesso”, disse uma porta-voz do TikTok. “A melhor forma de lidar com as preocupações de segurança nacional é fornecer proteção transparente baseada nos EUA para dados e sistemas de utilizador dos EUA, com monitorização, triagem e verificação robustos de terceiros, que já estamos a implementar”, acrescentou .

A Casa Branca já proibiu os funcionários públicos de instituições federais de ter a aplicação da rede social instalada nos seus smartphones, em aplicação de lei sancionada no início de janeiro. A Comissão Europeia e o governo do Canadá recentemente tomaram decisões semelhantes para os telefones dos seus funcionários.

O TikTok armazena dados de utilizadores dos EUA em servidores localizados no país. O grupo admitiu que os funcionários baseados na China tivessem acesso a esses dados, mas dentro de uma estrutura estrita e limitada, e não o governo chinês. No verão de 2020, o ex-presidente Donald Trump tinha assinado vários decretos para tentar banir a plataforma.

ByteDance vai ter de vender o TikTok se não será banido dos EUA

A verdade é que o TikTok ultrapassou o YouTube, Twitter, Instagram e Facebook em tempo gasto por adultos americanos em cada plataforma nos últimos anos, e agora aponta em passar a Netflix.

No entanto, isso torna a situação muito mais urgente para o governos dos Estados Unidos, que promete colocar a ByteDance entre a espada e a parede.

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