Já pode desassociar as suas contas do Facebook e Instagram

Meta faz mudanças no Facebook e Instagram para cumprir a Lei dos Mercados Digitais

As grandes empresas tecnológicas continuam a trabalhar para estarem preparadas para iniciar a fase de implementação da Lei dos Mercados Digitais (DMA), o regulamento europeu sobre os mercados digitais que entrou em vigor no passado mês de novembro.

Uma das principais intenções da Meta para cumprir esse regulamento, passa por “ajudar as pessoas a compreender as escolhas que podem fazer”. Neste sentido, durante as próximas semanas, os utilizadores começarão a receber notificações a dar conta da possibilidade de escolherem se desejam, ou não, partilhar informação entre os vários serviços.

Em particular, os utilizadores que já optaram por associar as suas contas do Instagram e do Facebook poderão optar por:

• Continuar a ligar as suas contas através da Central de Contas para que as suas informações sejam utilizadas nas suas contas do Instagram e Facebook;
• Gerir as suas contas do Instagram e do Facebook separadamente para que as suas informações não sejam utilizadas entre contas.

Os utilizadores poderão, portanto, decidir utilizar o Messenger como um serviço autónomo, sem uma conta no Facebook. Além disso, se já ligaram as suas contas do Facebook e Instagram, podem decidir acabar com essa ligação. Os utilizadores do Marketplace e do Facebook Gaming também poderão utilizar esses serviços sem necessitar de extrair informações das suas contas principais da rede social.

Em ambos os casos, a Meta diz que isso levará à redução da funcionalidade. Usar o Marketplace sem aceder às suas informações da rede social, por exemplo, exigirá que se comunique com compradores e vendedores por e-mail, em vez de fazer pelo Messenger. Os utilizadores do Gaming, no entanto, estarão limitados a jogos single-player se desvincularem as suas informações da rede social.

Para além destas novas escolhas, conclui o comunicado da Meta, todos aqueles que utilizam os serviços das suas redes sociais “continuarão a beneficiar da vasta gama de ferramentas existentes que criámos para dar às pessoas a capacidade de escolher que informações partilham e como as processamos. dados.”

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