Barack Obama pede regulamentação para as redes sociais

Barack Obama ataca as redes sociais

Barack Obama não tem medo do politicamente incorrecto. Em 2019, o ex-presidente norte-americano denunciou o gosto pela “pureza” por trás do movimento acordado e, em 2021, abordou a cultura do cancelamento em acção em parte da esquerda radical progressista.

Desta vez, foram as redes sociais que o fizeram voltar a dizer o que pensa. Na passada quinta-feira, dia 21 de Abril, diante os estudantes da Universidade de Stanford, Barack Obama defendeu a regulamentação das grandes redes sociais (Facebook, Twitter), em particular para conter a crescente onda de desinformação.

“As pessoas estão a morrer por causa da desinformação” disse Obama, referindo-se aqui aos milhões de pessoas em todo o mundo que morreram de Covid-19 depois de recusar a vacina por razões absurdas.

No seu discurso, o ex-chefe da Casa Branca traçou o retrato das redes sociais estimulando “os piores instintos” e impedindo qualquer debate racional e calmo:

“É o conteúdo inflamatório, polarizador que atrai a atenção e incentiva o envolvimento” .

O ataque ao Capitólio por insurgentes pró-Trump também deixou a sua marca, Barack Obama não hesitou em traçar um paralelo entre o enfraquecimento das democracias ocidentais e essas “novas formas de nos comunicar e nos informar”.

Joel Pinto

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Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.