Alemanha coloca a Meta (Facebook) sob vigilância e não é por bons motivos
5 Maio, 2022Meta na mira do antitruste alemão
O Genderme Alemão colocou a Meta, a empresa que controla o Facebook, sob uma vigilância apertada. A informação vem do Escritório Federal que dá conta de que ele havia determinado que a Meta era uma empresa “de suma importância” nos mercados, o que abre caminho para as autoridades sancionarem “possíveis infracções à concorrência” enquanto duas investigações contra o grupo já foram abertas pelo Antitruste alemão.
E segundo o comunicado da agência, a Meta, que opera Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp, disse que não vai recorrer dessa decisão:
“O ecossistema digital criado pela Meta com um número muito grande de utilizadores faz dessa empresa um player central no campo das redes sociais”, revelou o presidente da organização, Andreas Mundt. A Antitruste destacou a posição central do grupo nos seus mercados, uma classificação que lhe dá a possibilidade de “lutar contra qualquer violação da lei da concorrência com muito mais eficácia” do que antes.
O Escritório Anticartel está simplesmente a aplicar uma lei que entrou em vigor no ano passado, que reforça os seus poderes contra empresas, principalmente digitais, que dominam o mercado. O seu texto confere-lhe o poder de regular as actividades dos grupos em causa. Como tal, julgou também no final de 2021 que a Alphabet/Google ocupava uma posição dominante.
A autoridade da concorrência já havia bloqueado a fusão de dados de utilizadores de diferentes serviços da Meta no início de 2019, decisão contestada pelo grupo e que ainda não foi decidida pela Justiça. Além disso, acções judiciais foram iniciadas no final de 2020 contra a Meta pela combinação do headset VR Quest (antigo Oculus) com o Facebook.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.
