51% dos jovens europeus não usou qualquer conteúdo pirataria em 2019

51% dos jovens europeus não usou qualquer conteúdo pirataria em 2019

31 Outubro, 2019 0 Por Joel Pinto

Segundo um estudo do Gabinete Europeu de Propriedade Intelectual, os jovens entre os 15 a 24 anos recorrem cada vez menos a downloads ou transmissões ilegais (vulgarmente chamada de pirataria). A instituição publicou um estudo que nos leva a entender melhor a evolução do sector no momento do rápido fortalecimento da oferta legal. Esse estudo compara os números de 2019, com os de um estudo realizado em 2016.

Jovens recorrem cada vez menos à pirataria

Assim, ficamos a saber, que a música continua a ser o tipo de conteúdo mais popular entre quem tem entre 15 a 24 anos. 97% desses utilizadores distribuem ou descarregam músicas, 94% distribuem ou descarregam filmes e séries e 92% descarregam jogos. 82% usam a Internet para aceder conteúdo educacional, enquanto 79% consome programas de televisão ou de desporto. É claro que esses números não distinguem entre comportamento legal e ilegal.

O estudo conclui que um terço da amostra usa fontes ilegais – um número abaixo de 5 pontos em relação ao estudo anterior em 2016. Desse terço, 21% afirma que invadiram intencionalmente o conteúdo, enquanto alguns afirmam que o seu consumo ilegal não foi intencional.

O estudo observa a eficácia da oferta de streaming de música para combater a pirataria: “Houve uma queda significativa no número de pessoas que usam fontes ilegais para aceder a música – enquanto quase todos os jovens descarregam músicas, apenas 39% o fazem usando intencionalmente fontes ilegais – um declínio de 17 pontos desde 2016”.

Jovens pirataria

A oferta legal ainda é muito cara para alguns jovens

No entanto, os autores do estudo acrescentam: “Quase sempre existem razões que levam os jovens a não usar fontes ilegais para aceder ao conteúdo digital. Principalmente ter uma oferta mais acessível (55%), seguida pelo risco de uma penalidade (35%) e experiências pessoais negativas (29%) “.

Os entrevistados citam mais de 56% do preço, como o principal motivo para utilizar plataformas ilegais (-10 pontos em comparação a 2016). No entanto, também encontramos outros 30% de internautas insatisfeitos com os catálogos de plataformas legais, ou porque não encontram o que estão à procura, ou porque percebem que a oferta ilegal é muito mais vasta e abrangente (26%).

A conclusão do estudo é bastante positiva: “está a tornar-se raro os jovens recorrerem exclusivamente a fontes ilegais, já que mais de 80% da amostra usa fontes legais para aceder ao conteúdo digital” e acrescenta que 51% não “usou, reproduziu, descarregou, ou transmitiu conteúdo de fontes ilegais, nos últimos 12 meses”.

FONTE

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.