Linux Mint vai abandonar a arquitetura de 32 bits

Linux Mint vai abandonar a arquitetura de 32 bits

23 Julho, 2019 0 Por Joel Pinto

A 18 de junho, a Canonical, a empresa por trás do sistema operativo Ubuntu, anunciou que iria abandonar a arquitetura de 32 bits, e trabalhar exclusivamente em versões de 64 bits do Ubuntu 20.04. Esta decisão tem consequências diretas em outros sistemas, especialmente para o Linux Mint.

Uma decisão cheia de bom senso

O mais acessível dos conjuntos de escritório Linux, que está a sair-se particularmente bem graças às contribuições cada vez mais generosas da sua comunidade, anunciou a este último que, no Linux Mint 20, a arquitetura de 32 bits será abandonada. Versões Linux Mint 19.x, versões LTS para “Long Term Support”, ainda estarão disponíveis e corrigidas até 2023.

Se a comunidade ficou preocupada que não pudesse mais usar o Steam e o Wine (que emula programas do Windows) sem as bibliotecas de 32 bits, a Canonical queria segurança, voltando aos seus planos iniciais de anunciar estar pronta para desenvolver componentes legados específicos para o Ubuntu 19.10 e 20.04 LTS. Da mesma forma, Clem Lefebvre escreve em nome da equipa do Linux Mint que os desenvolvedores estão prontos para resolver qualquer problema de compatibilidade.

Ele também afirma que a própria comunidade acha “lógico” abandonar o 32-bit à medida que 2020 se aproxima: já que a arquitetura de 64-bit está no mercado desde 2003. Se usar componentes antigos que não suportam a arquitetura de 64 bits, ainda será possível ativar a versão 19.x do Linux Mint, que já é muito bem-sucedida.

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.