ZombieLoad: nova falha de segurança afeta os computadores com processador Intel

Os utilizadores um pouco mais informados e interessados, certamente que se lembram das vulnerabilidades do Meltdown e do Specter que afetaram os computadores com processadores Intel. Depois de ter sido resolvido essa falha grave, uma nova falha foi descoberta: seu nome é ZombieLoad e novamente diz respeito aos processadores Intel, que remonta aos modelos lançados em 2011.

O ZombieLoad na verdade contém quatro vulnerabilidades de segurança que, uma vez exploradas, permitem que um hacker roube dados do computador de uma pessoa. Esse pode ser o histórico de navegação de um navegador da Web, por exemplo, assim como nomes de utilizador e passwords ou outros elementos importantes, como chaves para criptografia de disco. O ataque pode ser feito num computador, assim como na nuvem, alertam os pesquisadores que descobriram o ZombieLoad.

Como se proteger? Se você tem um Mac, a Apple já corrigiu a falha com a implantação da atualização do macOS 10.14.5 para quem tem o macOS Mojave. Aqueles que têm macOS Sierra ou macOS High Sierra também tiveram o direito de corrigir. Se, por outro lado, você tiver um PC com o sistema operativo Windows, um patch será implantado e estará gradualmente disponível para todos.

Acontece que os patches têm um impacto sobre o desempenho dos dispositivos. Segundo a Intel, os computadores verão o seu poder de processamento ser reduzido em 3%, no pior dos casos,. Já nos servidores a situação parece ser bem pior, já que é esperado uma quebra de desempenho na ordem dos 9%.

Se possui um processador ARM ou da AMD, então pode ficar descansado, já que esta falha não afecta esses processadores.

FONTE

Já deixou o seu like na nossa página do Facebook, no, Threads, do Instagram, do BlueSky e do X? Receba toda a informação em primeira mão. Siga-nos também no Google Notícias, basta seleccionar-nos entre os seus favoritos clicando na estrela.

Joel Pinto

Website

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.