Xiaomi afirma que integrar o MIUI 12.5 no Android 11 é muito complicado

A gigante Chinesa Xiaomi afirma que o Android 11 é a versão mais complicada do sistema operativo para personalizar e aplicar o MIUI 12.5. Para desenvolver a sua skin mais recente, a fabricante concentrou-se muito na estabilidade do sistema e na eficiência energética.

Segundo a Xiaomi, a quantidade de trabalho necessária para desenvolver a sobreposição baseada no Android 11 é muito maior do que nas outras versões do sistema operativo.

Com o lançamento do Xiaomi Mi 11, que aconteceu em Dezembro passado, a empresa anunciou o MIUI 12.5, uma versão intermediária da sua interface. Com base no Android 11, esta nova iteração inclui uma série de novos recursos, incluindo o MIUI+, uma alternativa ao Samsung Dex, uma área de transferência inteligente e segura e o MIUI Notes.

Mas, para surpresa de todos, a Xiaomi não integrou a actualização do MIUI 12.5 nos smartphones da linha Mi 11 assim que eles saíram da fábrica. Este é particularmente o caso dos topos de gama lançados mais recentemente, o Mi 11 Pro / Mi 11 Ultra. Os smartphones saem de fábrica com o MIUI 12, que é versão anterior do sistema.

Integrar o MIUI 12.5 no Android 11 tem sido uma tarefa complicada

Durante uma sessão de perguntas e respostas com a sua comunidade de fãs, na rede social Weibo, a fabricante quis justificar essa escolha. Segundo o executivo responsável pelo desenvolvimento da Xiaomi, o desenvolvimento de um overlay baseado no Android 11 é uma tarefa particularmente difícil.

“O Android 11 traz os maiores desafios de adaptação dos últimos anos, incluindo problemas de desempenho, estabilidade e adaptabilidade de aplicações”, explica a Xiaomi. A marca destaca que “o volume de trabalho superou em muito o dos anos anteriores” .

Ao desenvolver a interface, seja MIUI 12 ou MIUI 12.5, a Xiaomi concentrou-se na estabilidade .

“Também queremos pedir a todos que entendam que a estabilidade da versão é a coisa mais importante em que estamos a investir agora.”

A mesma história é válida para a eficiência energética, já que as equipas da Xiaomi trabalharam muito para garantir que os componentes do software MIUI não esgotassem excessivamente a bateria dos smartphones. Nessas condições, a Xiaomi não teve tempo de incluir o MIUI 12.5 nos seus mais recentes topos de gama. No entanto, a fabricante comprometeu-se a acelerar o ritmo para evitar atrasos semelhantes nos próximos anos.