Xiaomi “declara guerra” à Apple no mercado de smartphones
13 Fevereiro, 2022A Xiaomi está a assistir um aumento significativo nas vendas de smartphones nos últimos anos. Aproveitando o declínio meteórico da Huawei, a fabricante chinesa consolidou-se como a terceira maior fabricante de smartphones do mundo. Segundo os dados mais recentes, a Xiaomi conseguiu vender 191 milhões de smartphones em 2021, um aumento de 42 milhões em relação ao ano de 2020.
Graças a smartphones de sucesso como o Xiaomi Mi 11, o fabricante conquistou 14% da quota de mercado. A Xiaomi fica logo atrás da Apple, que detém 17% do mercado, e da Samsung, que é o líder indiscutível neste ramos, já que conta com 20% do mercado mundial.
Graças ao seu grande catálogo composto por produtos básicos, intermediários e sofisticados, a Xiaomi quer tornar-se a número 1 nos smartphones. Na rede social Weibo, a rede social chinesa, Lei Jun, fundador e gerente geral da Xiaomi, prometeu colocar a Xiaomi como a marca chinesa mais importante no mercado de smartphones.
“O nosso objectivo é comparar totalmente com a Apple em produtos, e experiência, e tornar-nos a maior marca premium da China nos próximos três anos”, diz Lei Jun, cuja garantia lembra muitos aspectos a de Richard Yu, CEO da divisão móvel da Huawei. Antes das sanções dos EUA, o gerente garantiu repetidamente que a Huawei logo se tornará a empresa de smartphones número 1 do mundo. As restrições decretadas por Washington dificultaram essa ascensão que parecia certa.
Xiaomi aponta ao topo do mercado de smartphones dentro de 3 anos
No Weibo, Lei Jun promete travar “uma guerra de vida ou morte” contra os seus concorrentes para se tornar o líder do sector. Em vez de mirar a Samsung, a eterna líder, o fundador da Xiaomi está a atacar directamente a Apple, cuja influência, e popularidade, são inegáveis. Segundo o ranking de marcas realizado anualmente pela Interbrand, a Apple também é a marca mais poderosa do mundo.
Segundo Wang Xiang, actual presidente da Xiaomi, as vendas de smartphones em 2021 foram prejudicadas pela escassez de chips, que priva de componentes, e o grupo chinês não conseguiu produzir tantos smartphones como era esperado.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.