Tribunal Italiano apreende 15 sites de IPTV pirata

O mercado da pirataria representa um negócio muito próspero, que depende de um grande número de clientes que o alimentam, provavelmente muitos deles inconscientes das consequências a que se expõem, e do dano económico dos detentores de direitos em comparação aos cidadãos que compram honestamente os produtos regulares.

Serviços ilegais de IPTV em Itália apreendidos

No passado dia 17 de Janeiro, o tribunal de Roma - Secção do Juiz de Investigações Preliminares, ordenou a apreensão preventiva, de 15 sites que ofereciam ilegalmente e permitiam a visualização, mediante o pagamento de uma taxa, de eventos desportivos relacionados principalmente ao campeonato de futebol da Série A. Ainda não foi determinado o numero total de clientes que tinham acesso a algum desses 15 sites.

A medida em questão foi solicitada pelo Ministério Público, que parece andar muito atenta ao contraste desse novo fenómeno que alimenta circuitos económicos ilícitos, violando as regras de protecção dos direitos de autor, com base nas investigações realizadas pela Unidade de Bens e Serviços Especiais da Guarda Finance, e que se inspiraram numa reclamação / acção movida pela Liga Nacional de Profissionais da Série A, em conjunto com as equipas organizadoras das partidas de futebol, dos direitos audiovisuais relacionados a todos os eventos disputados nas competições em que o mesmo é o organizador (Campeonato Serie A, Taça de Itália, Supertaça e Primavera).

Em particular, a actividade ilegal está relacionada ao método moderno de distribuição de conteúdo multimédia, o chamado IPTV (Internet Protocol Television), através do qual os chamados "piratas" adquirem, e recodificam, os horários de televisão das principais plataformas pagas e os distribuem na Internet, na forma de um fluxo de dados a receber, pelos utilizadores, com a assinatura de uma assinatura ilícita que pode ser acedida através de um PC, tablet, smartphone ou decodificador simples ligado à rede.

As investigações em andamento têm como objectivo principal a identificação da complexa estrutura da organização composta por dezenas de "revendedores", bem como as centenas de clientes que, adquirindo as assinaturas, não apenas aproveitam ilegalmente a visão de eventos desportivos, e programações de televisão pay-per-view, mas alimentam o circuito criminal. De facto, as responsabilidades dos utilizadores acima mencionados em relação aos quais a Unidade Especial realizou actividades semelhantes para contestar as violações relativas de natureza criminosa, principalmente em relação à legislação que protege os direitos de autor, não devem ser subestimadas.

FONTE

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Joel Pinto

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Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.