SSD ou HDD: Qual o mais confiável?

A Backblaze, um fornecedor de serviços de armazenamento, e backup, na nuvem, publicou um relatório com base nos dados dos SSDs que utiliza desde o final de 2018 na sua plataforma Backblaze Cloud Storage. No final do passado mês de Junho, eles contavam com um total de 2.558 SSDs.

Um ponto a enfatizar e que estes são SSDs que são utilizados ​​apenas como discos de inicialização do servidor de armazenamento pela Backblaze, e não como soluções de armazenamento por si só. No entanto, eles armazenam históricos de eventos (ficheiros log) e ficheiros temporários produzidos pelos servidores de armazenamento.

Até agora, a Backblaze publicou principalmente relatórios sobre a condição, e a confiabilidade, dos discos rígidos utilizados nos seus data centers. Com alguma retrospectiva adquirida, chegou a hora de um confronto, e para os discos rígidos também usados ​​como meio inicializável.

Os SSDs são principalmente unidades SATA de 2,5 polegadas, com apenas várias centenas de SSDs do tipo M.2. No confronto com os discos rígidos, e para as taxas de falhas anualizadas, verifica-se que os discos de estado sólido (SSD) e os discos rígidos (HDD) observam uma curva semelhante durante os primeiros anos de atividade, porém os SSD são menos frequentemente afetados por falhas.

Grande vantagem para os SSD

Após quatro anos, os discos rígidos mostram uma taxa de falha de 1,83%, enquanto nos SSD essa valor é de 1,05%. Posteriormente, a Backblaze ficou expectante quanto à evolução da curva SSD. Graças aos dados do segundo trimestre de 2022, a tendência está a surgir e é claramente favorável aos SSDs com trajetórias para as curvas que diferem.

No quinto ano, a taxa de falhas para os discos de estado sólido cai abaixo de 1%, com 0,92%, enquanto a de discos rígidos sobe de 1,83% para 3,55%. Posteriormente, a taxa de falhas dos discos rígidos continua a subir e atingiu quase 6,5% após oito anos de atividade.

“Neste ponto, podemos dizer razoavelmente que os SSDs são mais confiáveis ​​do que os HDDs, pelo menos quando usados ​​como disco de inicialização no nosso ambiente”, afirma o Backblaze. Obviamente, será necessário acompanhar a evolução da tendência ao longo do tempo e os SSDs podem parar repentinamente.

Para ver durante mais de cinco anos

Esse tipo de comparação apresenta limitações devido à amostra de modelos de discos de estado sólido, ou seja, uma dúzia entre as marcas Crucial, Dell, Micron, Seagate e WDC, além de um único uso como mídia inicializável que minimiza o volume de dados.

Os discos rígidos são um dispositivo de memória de disco magnético rotativo. SSDs são memórias flash sem qualquer componente mecânica, e os fabricantes fornecem informações de garantia. O quinto ano é muitas vezes tomado como referência (ou para o número total de bytes escritos com vantagem para grandes capacidades).

“É bastante certo que a taxa de falhas dos SSDs acabará por aumentar. Também é possível que em algum momento os SSDs atinjam uma parede, talvez quando começarem a atingir os seus limites de desempenho e desgaste”, escreve a Backblaze.

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