Serviços piratas de IPTV geram quase 1 bilião de euros por ano

Uma pesquisa recentemente publicada pelo Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia mostra que, na UE, os serviços piratas de IPTV geram perto de um bilião de euros em receitas, todos os anos. Os serviços ilegais de IPTV são muito populares por toda a Europa, mas tem uma especial incidência na Holanda e na Suécia, no entanto, são os assinantes do Reino Unido que recebem mais dinheiro.

Serviços piratas de IPTV geram receitas milionárias

Cada vez mais, as pessoas estão a cancelar as suas caras assinaturas por cabo, para optar por usar TV através da Internet, já que está é mais barata. Embora haja muitas opções legais disponíveis, há também uma ampla oferta de decodificadores, sites e aplicações fáceis de usar, configurados especificamente para fornecer conteúdo pirateado.

Existem algumas alternativas gratuitas, mas os serviços de IPTV pirata de alta qualidade geralmente são vendidos através de uma assinatura mensal, ou anual. Isso criou uma indústria que vale muito dinheiro no mercado paralelo. Segundo um novo relatório do Gabinete da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO), cerca de mil milhões de euros, apenas na Europa.

Este é o resultado de um estudo aprofundado do ecossistema de IPTV publicado esta semana pelo EUIPO. A pesquisa revela a prevalência da pirataria na IPTV, quem são os principais actores, como eles operam e quais os modelos de negócios que são utilizados.

O EUIPO analisou centenas de serviços de IPTV supostamente ilegais e combinou isso com os dados da pesquisa domiciliar do Eurostat. Com base nesses números, estima-se que os serviços IPTV piratas tenham gerado mais de 941,7 milhões de euros de receita anual ilegal na UE em 2018.

A pesquisa descobriu ainda que a pirataria de IPTV é um problema em todos os estados membros da UE. Em média, 3,1% da população da UE acede a esses serviços não autorizados. Isso se traduz numa base de clientes de 13,7 milhões de utilizadores.

Joel Pinto

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Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.