Rússia agora considera Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) uma organização terrorista
11 Outubro, 2022Depois de ter invadido a Ucrânia, o mundo iniciou as suas diversas sanções contra a Rússia, que agora parece não estar preocupada com isso, já que muitos dos seus passos parecem levar-lhe a querer ficar isolada do resto do mundo.
A verdade é que desde o início do conflito ucraniano, o governo de Putin vem travando uma segunda guerra paralela, dirigida contra os gigantes da tecnologia americanos. Desde então, a Google foi forçada a declarar falência naquele país, enquanto a Wikipedia enfrenta ameaças de censura. O objetivo é bastante claro: a Rússia quer controlar as informações que circulam em torno da sua política marcial.
Enquanto grandes movimentos populacionais deixaram o território desde o anúncio da mobilização parcial dos habitantes, a Rússia hoje quer ser ainda mais severa em relação a Meta, a empresa que contra grandes redes sociais, como o Facebook, WhatsApp e o Instagram.
O grupo de Mark Zuckerberg já estava na mira do governo, e que este o acusou em particular de fazer propaganda para as comunidades LGBT. Hoje, a empresa juntou-se a uma lista no mínimo ambígua: a de terroristas extremistas.
É o que nos diz a AFP, que pôde consultar uma base de dados do Serviço Federal de Monitorização Financeira, que lista, portanto, as organizações consideradas perigosas para a segurança do país. Em março passado, o Facebook já havia lidado com as autoridades russas, que então deram o seu veredicto ao designar a rede social como terrorista.
Meta é agora considerada uma organização terrorista pela Rússia
Parece, portanto, que a coisa agora é oficial e que a Meta, e as suas respetivas redes sociais, serão permanentemente banidas do território russo. Ainda é difícil prever o impacto que isso terá nas atividades da empresa. O mesmo vale para as atividades de propaganda do Kremlin, que usa ativamente o Facebook para espalhar fake news pela web.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.
