Projeto Natick: Microsoft cria data center subaquático

As infra-estruturas necessárias para melhor servir as necessidades dos utilizadores de entretenimento online, e de trabalho remoto, cada vez mais essenciais com a epidemia em torno do coronavírus, devem evoluir e melhorar sem cessar. E isso não será reduzido: actualmente estamos a testemunhar a ascensão dos videojogos em streaming, o que exigirá novos investimentos.

Para atender a essas novas necessidades, os fornecedores devem construir constantemente centros de dados que centralizam centenas de servidores. Esses armazéns, que operam quase sem intervenção humana, são projectados com sistemas de refrigeração muito eficientes. Afinal, um servidor nada mais é do que um computador que aquece... Mas a sua refrigeração é cara, e nem sempre é eficiente.

Onde pode encontrar refrigeração gratuita? Uma solução considerada pelos fornecedores é a instalação de data centers no mar. A Microsoft, um dos principais players no mercado com o Azure (a Amazon também está fortemente presente na AWS), vem testando um data center subaquático, o Projeto Natick.

Projeto Natick coloca os data center no meio do Mar

Essa solução obviamente tem apenas vantagens: não apenas a água fria fornece uma refrigeração natural, mas, além disso, o data center usa energia das marés, e eólica, para operar diariamente. O data center, submerso nas águas da Escócia, parece um grande contentor, que no seu interior estão 864 servidores divididos em 12 racks. A capacidade total de armazenamento deste centro original é de 27,6 petabytes. O bloco foi retirado do mar para ver se tudo estava a correr bem... e a Microsoft concluiu que esta experiência foi um sucesso.

FONTE

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Sandro Sotto

Licenciado em Educação Física e apaixonado por novas tecnologias e gadgets. O meu hobbie alem da família e os amigos são os desportos motorizados e mais recentemente comecei a dedicar-me ao mergulho.