Portugal abaixo da média internacional na deteção de quebras de segurança

Portugal abaixo da média internacional na deteção de quebras de segurança

6 Março, 2019 0 Por Joel Pinto

A Microsoft Portugal revelou as quatro grandes tendências mundiais de cibersegurança para 2019. Segundo a tecnológica, os ataques de ramsomware estão em declínio, a mineração de criptomoedas aumentou, as cadeias de abastecimento de software estão em risco e o phishing continua a ser o método de ataque favorito.

Portugal acompanha os indicadores internacionais, mas continua a ficar ligeiramente abaixo da média internacional, no que diz respeito à deteção destas quebras de segurança, excepção feita à identificação de episódios de mineração de criptomoedas em que fica acima da média internacional.
As conclusões constam da 24ª edição do Microsoft Security Intelligent Report (SIR), no qual a empresa de Redmond apresenta o panorama de segurança digital, identificando as ameaças do ano transato, assim como melhores práticas que decorrem das lições aprendidas com episódios passados. Este ano, e pela primeira vez, o Relatório dispõe de um microsite interativo, no qual os interessados podem conhecer em detalhe as conclusões, apresentadas através de dashboards de Power BI.

O documento foi elaborado com o contributo de milhares de especialistas em segurança de todo o mundo, que utilizam os serviços cloud da Microsoft diariamente, assim como da análise de tendências e sinais oriundos da vasta quantidade de dados que passa pelos serviços da tecnológica.

Microsoft

É neste contexto que surge o Microsoft Azure Sentinel, o primeiro Security Information and Event Manager (SIEM) construído numa plataforma cloud. Uma solução que protege toda a organização, identificando e parando ameaças antes que estas causem danos, através de inteligência artificial. Como está alojado em Azure, a solução tira partido da escalabilidade e velocidade ilimitada da cloud, que permite aos utilizadores automatizar 80% das tarefas mais comuns, ficando assim libertos para concentrar os seus esforços em segurança e não em servidores.

Depois de usar o Microsoft Azure Sentinel durante seis meses, tornou-se um hábito recorrer a ele todas as manhãs. Ficamos com uma noção clara do que está a acontecer em toda a rede, sem termos de verificar todos os sistemas ou indicadores de forma individual. Não conheço uma solução semelhante no mercado.
Corey McGarry, Sénior Technical Specialist – Enterprise Operation, da Tolko Industries

A esta solução a empresa de Redmond acrescenta o Microsoft Threat Experts, um serviço integrado no Windows Defender ATP, que oferece aos clientes a possibilidade de complementarem as suas soluções de segurança com o contributo de especialistas da Microsoft. Uma equipa especializada, que fica à distância de um contacto e que tem um conhecimento profundo do panorama de segurança internacional e das técnicas utilizadas pelos agressores, para poder ajudar os interessados a tirar o melhor partido dos mecanismos de proteção do Microsoft 365, nomeadamente, através da identificação de riscos, do envio de alertas e da definição de ações para fazer face às ameaças.

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.