Pentágono confirma que avistamentos de OVNIS são cada vez mais frequentes

EUA já não escondem os assuntos relacionados com OVNIS

Estamos a falar de algo que não acontecia há mais de 50 anos, mas o congresso dos EUA realizou uma audiência pública sobre OVNIS com convidados muito especiais de funcionários do Pentágono.

Desta vez, nada foi escondido, já que Scott Bray, vice-director de inteligência da Marinha dos EUA, afirmou que “desde o início dos anos 2000, observamos um número crescente de objectos voadores não autorizados ou não identificados” . Centenas de avistamentos foram relatados nos últimos anos, incluindo vários membros das forças armadas dos EUA (controladores de radar, pilotos de caça).

Se o Congresso, e o Pentágono, falam abertamente sobre essas observações, é também e sobretudo porque esses fenómenos não identificados tornaram-se assuntos de preocupação para a segurança nacional. A Task-Force UAP do Pentágono (que recolhe e tenta explicar esses estranhos avistamentos) classifica os OVNIS em 5 grandes categorias, a saber, "falsos positivos" (pássaros ou balões aéreos confundidos com OVNIS), fenómenos atmosféricos naturais, dispositivos voadores fabricados nos Estados Unidos ( Protótipo VTOL a serem testados, por exemplo), sistemas inimigos estrangeiros (novos tipos de drones muitas vezes chineses ou russos) e, finalmente, UFOs reais ( Unknown Flying Objects), ou seja, objectos voadores cujas características de voo não correspondem a nada conhecido (e, portanto, estão à priori fora do estado tecnológico actual). É obviamente esta última categoria que mais preocupa as autoridades americanas.

Desejando "desestigmatizar" os avistamentos de OVNIS, que ainda eram amplamente ridicularizados há alguns anos, o Pentágono recusa-se a mencionar a trilha extraterrestre relativa à categoria OVNI e explica que não recolheu qualquer dado que permita concluir "E". Na verdade, ninguém sabe o que é (os cientistas da Task-Force UAP trabalharam bem, no entanto), e neste contexto, o recurso a elementos conhecidos - tecnologias russas ou chinesas muito avançadas - tem, sem dúvida, algo tranquilizador: a geopolítica sempre faz é possível lidar com países “inimigos”, enquanto com o malvado estrangeiro do Dia da Independência talvez seja menos óbvio…

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