Realidade Virtual e Realidade Aumentada devem acelerar suas aparições nos games

A realidade virtual é um assunto abordado há décadas, desde os livros e filmes mais distópicos até as ferramentas que usam a VR (Virtual Reality) para realmente trazer algo de novo e valioso para os usuários. Entretanto, se analisarmos a evolução da tecnologia e sua aplicação, ela ainda engatinha.

Os óculos de realidade virtual começaram a ser negociados, mas eles não se popularizaram devido ao alto preço e sua pouca utilidade comparada com outras ferramentas. Não são todos os jogos e produções audiovisuais que estão prontas para isso.

Entretanto um jogo específico mostrou o potencial incrível de outro tipo de possibilidade, a da realidade aumentada. Há diferenças entre ambas.

A ideia do Pokemon Go

Crianças, adultos, na América do Sul, do Norte, na Europa, na Ásia, enfim, não há como dizer algo diferente de “O Pokemon Go foi uma revolução aceita por todos”. O jogo usou uma história que já era conhecida e com a tecnologia da realidade aumentada permite “caçar” os personagens dos jogos pelas cidades.

Esse é o uso da realidade aumentada, já que algo que existe foi usado como cenário para uma aventura com o uso da tecnologia.

Já a realidade virtual cria um mundo próprio. Por exemplo, alguns jogos de cassino para celular usam a VR para fazer o jogador ter uma imersão no jogo, poder andar por um mundo criado do zero e se comportar como alguém que participa dessa realidade diferente.

Alguns cassinos também possibilitam que andes por cassinos e possas sentar nas mesas ou participar dos jogos, também a criar uma nova experiência, por mais que ela tenha inspiração na experiência do mundo real.

Como dito acima, as ideias ainda estão bem no começo e pelo alto custo dos acessórios é ainda uma indústria que não é tão prolífica quanto a comum de games e cassinos online. A evolução não é tão rápida. Mas isso irá mudar.

E se pensavas que a diferença entre realidade virtual e aumentada já era o bastante, há ainda a realidade mista. Nesse tipo há uma mistura de ambos: objetos virtuais podem ser observados no mundo real e há uma interação entre esses dois mundos. Mas se na realidade aumentada é preciso um smartphone para ver aonde o Pikachu está a correr, na realidade mista os hologramas 3D podem ser observados sem precisar desse intermediário.

Aceitação, sucesso e novas tecnologias

Por anos tivemos aparelhos com a tecnologia touchscreen, mas eles eram restritos a certos usos e setores. Com a evolução da tecnologia e inversões de empresas, os telemóveis dispensaram seus teclados e as telas se tornaram “tocáveis”.

O mesmo irá acontecer com a realidade virtual e também a aumentada. Com o exemplo do Pokemon Go e seu enorme sucesso, mais produtores e desenvolvedores de jogos irão pensar nas possibilidades enormes que esse tipo de tecnologia traz.

É só pensar que se os games são uma forma de imersão e a possibilidade de estar “dentro” da ação é a imersão máxima. Dessa forma não és mais uma pessoa a controlar um combatente na segunda guerra, um jogador de futebol no relvado ou um condutor em uma corrida dentro da cidade. Neste caso és jogado para dentro dessas realidades para fazer sua parte e participar das ações.

Com mais empresas criando acessórios e periféricos para computadores, videogames e celulares, o avanço da conexão 5G, que permite um tempo de resposta muito menor e uma velocidade muito maior, é questão de tempo para a forma como jogamos games e nos divertimos seja mudada para melhor. Afinal os preços irão diminuir, terá mais oferta de produtos e um mercado de jogos e avanços que seduzirá o gamer mais experiente, mas também o que busca novas experiências.

Já deixou o seu like na nossa página do Facebook, no, Threads, do Instagram, do BlueSky e do X? Receba toda a informação em primeira mão. Siga-nos também no Google Notícias, basta seleccionar-nos entre os seus favoritos clicando na estrela.