Nova investigação sobre o Joy-Con Drift dá conta de falhas por parte da Nintendo

Depois de ter sido falado durante muito tempo, o problema conhecido como Joy-Con Drift pode ter acabado de ser elucidado. Segundo um novo estudo do grupo de consumidores britânico Which? (equivalente à DECO em Portugal), o fenómeno de deslizamento dos cursores da consola portátil não vem de um defeito de software, mas de uma preocupação de fabrico mecânico.

Segundo o estudo, noticiado pelo Eurogamer, foi ao nível dos circuitos impressos de plástico dos Joy-Con que se notou um desgaste percetível dos pontos de contacto do cursor do joystick. É esse mesmo desgaste que teria levado ao fenómeno de Drift. Depois de desmontar cuidadosamente o Joy-Con, a associação de consumidores também indica a presença de poeira e outros contaminantes, em quantidade muito grande para tão pouco tempo de uso. Apesar das tentativas da Nintendo de selar as juntas do seu comando, é claro que o resultado está longe de ser suficiente.

Trazido à tona em 2017, poucos meses após o lançamento da consola híbrida, o fenómeno Joy-Con drift já foi ilustrado diversas vezes por jogadores insatisfeitos ao ver o seu cursor ganhar vida no ecrã, sem qualquer ação nos joysticks do gamepad. Uma situação problemática, para a qual a Nintendo há muito faz ouvidos moucos.

Joy-Con Drift é falha da Nintendo

Ainda hoje, a empresa está a lutar para reconhecer a sua parcela de responsabilidade no problema do Drift. Mais uma vez, a associação pede à empresa japonesa um reembolso total para os consumidores britânicos que compraram e relataram um problema com o Joy-Con desde 2017. Também pede a implementação de um plano de substituição ou reparação dos mesmos, o que exigiria que a empresa reconhecesse oficialmente um erro de design no produto.

Por seu lado, a Nintendo mantém a sua posição, argumentando que “a percentagem de comandos que tiveram esse problema no passado é baixa”, e que soluções foram feitas para o caso.

FONTE

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