Mais um mito que cai: Videojogos não afectam a saúde mental

Mais um mito que cai: Videojogos não afectam a saúde mental

8 Agosto, 2022 0 Por Joel Pinto

Desde a sua origem, os videojogos são suspeitos de terem vários efeitos (necessariamente negativos) no cérebro e no comportamento dos indivíduos, primeiro de “jovens” gamers, depois mas crianças, e posteriormente em toda a população de jogadores.

Muitos estudos sobre a joint venture foram produzidos desde a década de 1980, a maioria deles invalida as afirmações mais caricaturais sobre o sector.

Segundo um novo estudo conduzido pelos investigadores do Oxford Internet Institute (Reino Unido) e publicado no passado dia 27 de Julho na plataforma Royal Society Open Science (aqui), jogar videojogos por muito tempo não tem um impacto significativo na saúde mental dos jogadores.

Assim, após questionar 39.000 jogadores e de ter acesso a uma série de números de gigantes da indústria (Sony, Microsoft, Nintendo), os investigadores chegaram à conclusão de que a grande maioria dos jogadores pode jogar até 10 horas por dia sem que isso afecte o seu bem-estar.

Videojogos

Videojogos não causa qualquer transtorno

Além dessa duração (já mais do que substancial) nos encontraríamos diante de situações de vício, sem contar que quem joga por obrigação, ou num contexto de vício, poderia sofrer efeitos negativos por jogar videojogos muito antes de chegar às dez horas.

Resumindo, jogar durante muito tempo não o tornará mais feliz ou infeliz em geral, mesmo que possamos supor que o tempo gasto a jogar obviamente continua a ser um momento de prazer para si mesmo.

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.