Microsoft Teams torna-se no alvo favorito para as campanhas de phishing

Phishing ataca com força no Microsoft Teams

Com a democratização do teletrabalho, as campanhas de phishing multiplicaram-se na web. Os piratas também estão a mostrar engenhosidade variando os alvos, e sites/serviços, sequestrados. Por exemplo, esses golpistas estão cada vez mais a visar utilizadores de serviços públicos, e os software e redes profissionais estão cada vez mais na mira dos golpistas. Recentemente ficamos a saber que as campanhas de phishing explodiram no LinkedIn.

O Microsoft Teams, o substituto do Skype, não parece ser excepção à regra. Com 270 milhões de utilizadores activos, deve-se dizer que o software da empresa de Redmond é o principal alvo das tentativas de phishing. Segundo muitas empresas de segurança de TI, os ciberataques aumentaram os seus esforços para atingir os utilizadores do Microsoft Teams e do Slack.

Por que esses serviços? Porque a maioria dos funcionários assume que está a falar com a sua chefia, ou colega, quando recebe uma mensagem nessas plataformas. Por outras palavras, a sua vigilância é menor do que na sua caixa de correio pessoal.

“O assustador é que confiamos nesses programas implicitamente, ao contrário das nossas caixas de correio, onde aprendemos a desconfiar de mensagens cujo endereço de remetente não reconhecemos”, explica Armen Najarian, gerente da Outseer, empresa especializada em antifraude.

Além disso, e segundo a plataforma segura de mensagens Avanan, milhares de ataques a envolver malware depositado em conversas do Teams foram detectados em Janeiro de 2022. Ao anexar malware nos chats do Microsoft Teams, “os hackers encontraram uma nova forma de atingir facilmente milhões de utilizadores”, dizem os especialistas da Avana. Na maioria das vezes, os hackers colocam um cavalo de Tróia em mensagens falsas endereçadas aos funcionários. Obviamente, esses trojans contêm malware usado para roubar dados confidenciais, como utilizadores e passwords.

Além disso, eles podem aceder “a todos os tipos de lugares na empresa que eles não conseguiriam aceder sem comprometer a rede”. Para os pesquisadores, esse fenómeno continuará a crescer enquanto as empresas continuarem a trocar e organizar-se por meio de serviços online.

FONTE