Implantes e uma interface neural permitem que paraplégico volte a andar

Este é um grande passo para a tecnologia e acima de tudo para a saúde. Gert-Jan, um cidadão alemão que ficou paraplégico após um acidente de bicicleta, recuperou parcialmente o uso das suas pernas graças a um dispositivo desenvolvido por duas equipas de cientistas do CEA (Comissariado de Energia Atómica e Energias Alternativas) e da EPFL (Federal Polytechnic Escola de Lausanne).

Este dispositivo consiste num implante localizado na medula espinhal e sensores neurais colocados em torno do crânio de Jan, na região dos córtices motores direito e esquerdo.

Uma “ponte digital” foi criada entre o implante medular e os sensores neuronais para transcrever os comandos pensados ​​por Jan (levantar a perna direita, por exemplo) em sinais que podem ser utilizados ​​pelo neuroestimulador e, assim, permitir que os membros inferiores se movam.

Para isso, temos um software alimentado por IA e algoritmos sofisticados que cuidam da codificação/descodificação de sinais elétricos do cérebro e transformam esses sinais em comandos “motores”.

O esforço necessário para que Jan consiga mover as pernas não permite sessões de neuroestimulação durante mais de 30 minutos por dia, mas após 6 meses o paciente havia recuperado algumas funções neurológicas motoras. Ainda mais impressionante, novas ligações nervosas apareceram e foram ativadas mesmo quando a ponte digital estiva inativa. O próximo objetivo é restaurar as funções motoras de mãos e braços paralisados, principalmente após um derrame.

FONTE

Sandro Sotto

Licenciado em Educação Física e apaixonado por novas tecnologias e gadgets. O meu hobbie alem da família e os amigos são os desportos motorizados e mais recentemente comecei a dedicar-me ao mergulho.