Hack da Pegasus provou que o iPhone não é tão seguro como a Apple promete

Uma das principais vantagens de quando compramos um iPhone, é o facto do mesmo ser realmente seguro, ou pelo menos é isso que a marca vende. Um sistema totalmente fechado, e que deixa poucas "pontas soltas" para que utilizadores mal intencionados tenham possibilidade de furar a sua segurança.

No entanto, essas pontas soltas existem, e são exploradas, e a prova disso foi a revelação feita no passado domingo, que dava conta de que um spyware de uma empresa Israelita, a NSO Pegasus, estava a ser utilizado para espiar centenas de utilizadores, entre eles figuras de estado, defensores dos direitos humanos e jornalistas em todo o mundo.

Hack da Pegasus revela fragilidades da segurança do iPhone

A acreditar na informação que foi disponibilizada, a segurança da Apple não é aquilo que "ela vende", já que o spyware da Pegasus conseguiu ser instalado nos iPhones mesmo que os seus utilizadores não tenham clickado em qualquer link. Esse spyware, segundo a própria NSO Pegasus, é usado, por exemplo, para "investigar terrorismo e crime". Mas como foi ele parar aos telefones das pessoas? Boa questão, mas uma coisa é certa, foi utilizado um exploit que permitiu que o spyware fosse instalado nos equipamentos, e esse exploit já deve ser do conhecimento da empresa da maça, que certamente o irá resolver na sua próxima actualização do iOS.

No entanto, não tenho duvidas, como esse, existem muitos outros exploits, que vão ser explorados ao máximo, e que deixa cair por terra a tese da Apple de que o seu telefone é inviolável. E isso é válido para os equipamentos da Apple, como para qualquer outro que faça ligação com a Internet.

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