Google acusada de recolher dados pessoais de crianças

A Google está a enfrentar uma nova reclamação sobre a falta de privacidade. O gigante das pesquisas é acusado de recolher ilegalmente dados pessoais de crianças que frequentam a escola no estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Andará a Google a recolher dados das crianças?

O procurador-geral da República, Hector Balderas, disse que a Google usou os seus produtos como Gmail, Calendar ou Google Drive para recolher informações sobre utilizadores com menos de 13 anos de idade sem o consentimento prévio dos seus pais, violando as leis federais. E isso que é lido num texto em vigor no Novo México. Acontece que as crianças em questão usam Chromebooks gratuitos, esses laptops que executam o Chrome OS, um dos sistemas operativos da Google.

"A segurança do aluno deve ser a prioridade número um de qualquer empresa que presta serviços aos nossos filhos, especialmente nas escolas", disse Hector Balderas. “Recolher dados de jovens sem o consentimento dos pais não é apenas ilegal, mas também perigoso; e o meu escritório será responsável por qualquer empreendimento que comprometa a segurança das crianças do Novo México", acrescentou.

A Google já reagiu a esse assunto. O grupo afirma que as escolas têm o direito de decidir como usar os seus softwares, e serviços, nas suas aulas e que os serviços reclamados "exigem que as escolas obtenham o consentimento dos pais quando necessário".

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Joel Pinto

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Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.