Facebook aponta o dedo a hackers Vietnamitas
14 Dezembro, 2020O Facebook esta a acusar um grupo de hackers vietnamitas de utilizar a sua plataforma para espalhar código malicioso e roubar informações dos utilizadores. A empresa comandada por Mark Zuckerberg disse na passada quinta-feira que está a tomar medidas contra grupos de hackers independentes do Vietname, e de Bangladesh, que usam a sua plataforma para espalhar códigos maliciosos.
O Facebook revela que os hackers vietnamitas usaram três formas de ataques, via engenharia social, via aplicações Android e espalhando códigos maliciosos. Alem disso, o gigante das redes sociais afirma que os hackers criaram falsos personagens, e organizações nas redes sociais, criando uma cobertura legítima para atingir o alvo que desejam atacar. Eles também criam páginas para atrair seguidores e, em seguida, induzem os mesmos a instalar malware. Eles também atacam os utilizadores do Facebook, espalhando códigos maliciosos através de sites criados por eles, ou existentes, que estão dedicados a essa instalação.
Hackers do Vietname na mira do Facebook
A rede social revela que vem acompanhando esse grupo de hackers há anos e disse que o grupo está associado à CyberOne, uma empresa de tecnologia da informação com sede na cidade de Ho Chi Minh. Mas o CyberOne Group disse recentemente à Reuters que não está relacionado a esse grupo de hackers.
O Facebook também acusou os grupos de hackers DoN e CRAF de Bangladesh de hackear, e assumir, poderes de administrador em contas importantes, excluindo os administradores restantes e, em seguida, desativando as suas contas.
Como tal, a empresa de Mark Zuckerberg diz estar a preparar uma série de medidas para prevenir, e minimizar os danos causados pelos hackers, incluindo notificar os utilizadores que viram as suas contas terem sido atacadas. Para terminar, eles aconselham os utilizadores a não clicarem em links suspeitos, e que não descarreguem qualquer software de fontes não confiáveis.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.