Disney anuncia “reorganização estratégica” para se focar no streaming
13 Outubro, 2020A Disney anunciou hoje uma nova estrutura interna que vai ver todo o seu conteúdo dividido em três grupos, grupos esses que serão “responsáveis pela produção e entrega de conteúdo para salas de cinema, televisão e streaming, com uma prioridade clara estabelecida para os serviços de streaming da empresa.” Segundo a empresa, a mudança segue directamente associada ao sucesso da plataforma Disney +, na qual o crescimento de assinantes superou, em muito, as previsões divulgadas no ano passado.
Depois de ter reunido com os seus investidores de uma série de estúdios com EPSN, ABC, Fox, Lucasfilm, Pixar, Marvel, e claro, todas as propriedades anteriores da Disney, o objectivo dessa nova estrutura será de descobrir como distribuir melhor todo isso. O novo CEO, Bob Chapek, afirmou num comunicado:
“Gerir a criação de conteúdo separadamente da sua distribuição vai-nos permitir ser mais eficientes, e ágeis, em fazer o que os clientes mais desejam, entregando da maneira que eles preferem. As nossas equipas criativas vão-se concentrar no que fazem de melhor – criar conteúdo de classe mundial com base em licenças bem colocadas – enquanto a nossa nova equipa de distribuição global centralizada vai-se concentrar em entregar, e monetizar, esse conteúdo da forma mais optimizada possível em todas as plataformas, incluindo Disney +, Hulu, ESPN + e o próximo serviço internacional de streaming Star.”
JUST IN: Disney announces a major reorganization, as streaming becomes the most important facet of the company’s business. “We believe that we’ve got the opportunity to build upon the success of Disney+,” CEO Bob Chapek tells @JBoorstin. https://t.co/fE1Gzo4hol pic.twitter.com/uxJw0Q5Y9z
— CNBC (@CNBC) October 12, 2020
Disney reorganiza-se para se concentrar mais, e melhor, no streaming
O ex-presidente do CPGP, Kareem Daniel, foi promovido a chefe do grupo de distribuição de novas mídias. O seu papel será de monetizar todo esse conteúdo, envolvendo ou não a repetição da experimentação do lançamento de Mulan na Disney +, pagando $30 adicionais para ver o filme.
A empresa já planeou um evento para os seus investidores, que será realizado no dia 10 de Dezembro, onde irá apresentar com mais detalhes os seus projectos de distribuição directa aos consumidores.
E para quem não sabe, o Disney+ já está a operar oficialmente em Portugal, e tem um custo de €6,99 por mês, ou €69,99 por ano. Para mais informações, ou subscrição, basta aceder aqui.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.
