Já digitamos quase tão rápido no smartphone como no PC

Se gastar cada vez mais tempo há frente dos nossos ecrãs móveis tem a má reputação de prejudicar os nossos olhos, cansar o pescoço e as costas, e a tendência irritante de nos distrair com mais facilidade, finalmente encontramos uma vantagem nos pequenos ecrãs de LED , OLED ou P-OLED.

Agora, segundo um estudo que o The Guardian está a retransmitir, pesquisadores da Universidade Aalto, na Finlândia, e Cambridge, no Reino Unido, mostram que estamos quase tão rápidos no touchpad de um smartphone para fazer o mesmo num teclado de computador padrão. O estudo é baseado no trabalho voluntário de 37.000 pessoas, que representam 160 países. O teste de velocidade e precisão, que pode encontrar nesta página (aceda com um smartphone para manter o espírito do estudo) permitiu divulgar números e hipóteses interessantes.

Disparidades por geração

Anna Feit, coautora do estudo, revela que as pessoas que digitam com um dedo recebem em média 29 palavras por minuto, quando as pessoas que digitam com os dois polegares nos teclados virtuais, chegam a escrever 38 palavras por minuto – apenas 25% mais lento que a média num teclado real (em QWERTY). Os adolescentes estavam a digitar a uma velocidade média de 40 palavras por minuto, enquanto adultos entre os 40 e 50 anos, alcançavam 29 e 26 palavras por minuto, respectivamente.

52 palavras por minuto, em média

Um voluntário com uma vivacidade particularmente viva alcançou 85 palavras por minuto. Como o estudo baseia-se no voluntariado, as amostras da população variam amplamente e Feit ressalta que a maioria dos participantes eram mulheres na casa dos 20 anos e metade eram americanas. Em média, os participantes alcançaram 52 palavras por minuto da mesma forma. O autor recomenda digitar com os dois polegares e usar o autocorretor para escrever mais rapidamente.

Sandro Sotto

Licenciado em Educação Física e apaixonado por novas tecnologias e gadgets. O meu hobbie alem da família e os amigos são os desportos motorizados e mais recentemente comecei a dedicar-me ao mergulho.