Detector de terramotos do Android salvou vidas nas Filipinas

Há muito que os nossos smartphones deixaram de ser dispositivos que apenas servem para fazer/receber chamadas e SMS's, ou navegar na Internet. Eles são cada vez mais importantes nossas vidas diárias, a ponto de nos poder salvar a vida.

No ano passado, a Google implantou um novo recurso no sistema operativo Android, um detector de terremotos, que utiliza vários sensores integrados no smartphone. Quando a terra começa a tremer, o utilizador recebe uma notificação a dar conta de que se deve proteger. E tal como afirma o gigante das pesquisas:

"alguns segundos de aviso podem fazer a diferença, dando-lhe tempo para se soltar, cobrir-se e se segurar antes que o tremor aconteça".

No entanto, até agora não sabíamos se essa tecnologia era de facto eficaz. A acreditar nos resultados obtidos nas Filipinas neste fim de semana, parece que sim. No passado sábado, a capital do país sofreu um terremoto de magnitude 6,7. Desde então, vários residentes partilharam imagens da notificação que receberam nos seus equipamentos. Este último também lembra os reflexos certos a serem implementados em caso de perigo, como baixar-se e proteger-se por baixo de uma mesa.

Another earthquake tweet here:

Im super amazed with how on point the phone emergency notif on Android earthquake alert system is.

Literally heard the notif. Read it and 10 seconds later i feel it #EarthquakePH pic.twitter.com/v2ZhbaekmZ

— 🍣Ian m.🍱 (@ianmeji_) July 23, 2021

Android: Detector de terramotos funciona mesmo

Ao implantar o recurso, a Google explicou que:

“todos os smartphones são equipados com minúsculos acelerômetros capazes de detectar sinais que indicam que um terremoto pode ocorrer. Se o telefone detectar algo que pensa ser um terremoto, ele envia um sinal para o nosso servidor de detecção de terremotos, juntamente com uma localização aproximada de onde o terremoto ocorreu. O servidor então combina informações de vários telefones para determinar se um terremoto está realmente a acontecer".

Após os testes iniciais na Califórnia, o detector de terramotos está agora disponível nos Estados Unidos, Grécia, Nova Zelândia, Turquia, Filipinas, Cazaquistão, República do Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.

"Estamos a priorizar o lançamento de alertas sísmicos em países com maior risco sísmico e esperamos lançar em cada vez mais países no próximo ano", destaca a Google.

FONTE

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