China utiliza IA e reconhecimento facial… para expulsar espiões americanos

Só alguns ficarão surpreendidos, e se quisermos acreditar numa investigação do The New York Times, a China está a desenvolver um sistema de inteligência artificial (IA) e reconhecimento facial para identificar… espiões americanos.

Reconhecimento facial associado à IA pode ser uma grande arma

O desenvolvimento de tal tecnologia seguir-se-ia diretamente a um aumento acentuado da espionagem industrial chinesa, para não mencionar a legislação implementada pelo Partido Comunista Chinês que exige que qualquer pessoa de origem chinesa ajude os serviços de inteligência. A China acumulou assim milhões de dados sobre civis e funcionários do Estado, dados que também incluem impressões digitais, bem como informações financeiras e de saúde.

Este enorme volume de dados seria então utilizado para treinar a IA destinada a localizar, e reconhecer, espiões americanos.

A China começou a reforçar as suas tecnologias de vigilância populacional, incluindo o reconhecimento facial, durante a pandemia em torno do Covid-19, tecnologias que estão agora a expandir-se para o sector da espionagem “geopolítica”.

Talvez mais problemático para os Estados Unidos, a CIA está particularmente atrasada em termos de IA, e também perdeu a sua rede de agentes na China há cerca de dez anos. De um modo geral, os EUA teriam previsto mal a rápida evolução das tecnologias de vigilância chinesas, o que sem dúvida explica porque é que a nova administração liderada por Joe Biden tomou a decisão de aumentar os esforços financeiros para o sector da IA.

Joel Pinto

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Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.