Bolsonaro segue as pisadas de Donald Trump e está na mira das redes sociais

Bolsonaro segue as pisadas de Donald Trump e está na mira das redes sociais

26 Outubro, 2021 0 Por Joel Pinto

Há muito que as redes sociais andam à caça à desinformação, e isso é válido para o Twitter, como para o Facebook ou o Instagram. A crise da saúde, e as eleições americanas, têm catalisado a atenção de vários actores deste sector, que adoptaram meios mais ou menos eficazes para conter a divulgação das conhecidas Fake News. Por exemplo, no Twitter e no Facebook, palavras institucionais ganham destaque quando se fala em coronavírus. Mas quando até os políticos começam a transmitir essas teorias da conspiração, e outras informações falsas, o GAFAM fica muito desamparado. Depois de em Janeiro Donald Trump ter sido banido após os tumultos no Capitólio, agora chegou a vez do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro sofrer a ira da Google e do Facebook.

No passado dia 21 de Outubro, durante o seu semanal em directo na rede social de Mark Zuckerberg, Jair Bolsonaro retransmitida um artigo que relatou um estudo britânico realizado pelo governo e que têm estudado as relações entre as doses de vacina contra a Covid -19 e “Síndrome da imunodeficiência adquirida”. Segundo as afirmações, divulgadas por Jair Bolsonaro, as pessoas que foram vacinadas desenvolvem o vírus da AIDS “muito mais rapidamente do que o esperado”.

Rapidamente negada pelo governo britânico, a falsa informação custou caro ao presidente brasileiro, que está suspenso durante uma semana do seu canal no YouTube. Num comunicado, a empresa de Mountain View disse:

“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas políticas de desinformação médica na Covid-19, que afirma que as vacinas não reduzem o risco de contrair doenças e causam outras doenças infecciosas.“ O vídeo também foi retirado do Facebook e do Instagram, pelos mesmos motivos.

Bolsonaro

Redes sociais de olho em Bolsonaro

Esta está longe de ser a primeira vez que o Bolsonaro foi sujeito a uma exclusão de vídeo, ou a um banimento temporário nas redes sociais. Ele já havia sido sancionado, em Julho passado, após partilhar vários vídeos com informações falsas sobre a pandemia. Ele questionou em particular a eficácia da máscara, e elogiou a hidroxicloroquina e a ivermectina, embora essas duas drogas não tenham sido reconhecidas como eficazes. Ele acabou por receber um primeiro aviso, e agora, apesar do seu canal ainda estar activo, ele não poderá publicar nada durante 7 dias.

FONTE

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Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.