Apple opõe-se à lei do direito de reparação

Apple opõe-se à lei do direito de reparação

13 Fevereiro, 2024 0 Por Joel Pinto

Dos Estados Unidos chegam informações da feroz oposição da Apple a um projeto de lei apresentado em Oregon, que visa proibir a prática conhecida como emparelhamento de peças. Segundo revelado por Tarah Wheeler, especialista em cibersegurança que participou no processo relativo à proposta de lei estadual sobre o direito de reparação, a gigante de Cupertino não tem intenção de abdicar do controlo total do processo de reparação.

Quem conhece a Apple, e as suas políticas, provavelmente não vai ficar surpreendido com a posição da empresa, que sempre teve muito cuidado em não se “abrir” ao exterior e em manter um controlo quase absoluto sobre todas as fases da criação dos seus produtos, da gestão, e até das operações de pós-venda.

Segundo o projeto de lei em questão, as empresas teriam que fornecer a documentação, ferramentas e peças necessárias aos clientes e às oficinas independentes para reparar produtos danificados. Notavelmente, este novo projeto de lei também visa o acoplamento de peças, uma restrição imposta por empresas como a dona do iPhone que pode impedir os clientes de reparar um dispositivo com peças fabricadas por outras fabricantes.

O uso de componentes “não oficiais” resulta na exibição de notificações irritantes para informar aos utilizadores que a peça que eles instalaram não é autêntica, enquanto alguns recursos, como o Face ID, podem recusar-se a funcionar.

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Apple está contra o direito de reparação

John Perry, gerente sénior da equipe de engenharia de segurança da Apple, disse que a gigante de Cupertino usa o acoplamento de peças para “simplificar as reparações”, garantindo ao mesmo tempo que o dispositivo e os seus dados “permanecem seguros”.

Essencialmente, a posição da Apple é que este projeto corre o risco de colocar em risco a segurança do utilizador.

FONTE: The Verge

Joel Pinto

Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.