Análise Samsung Galaxy Watch6 Classic: Não tem como não gostar

Depois de deixar do excelente Galaxy Watch5 Pro do ano passado que é focado em fitness e que se vai manter no mercado, a Samsung anunciou no passado dia 26 de julho o relógios da série Galaxy Watch6. Desde então, tenho andado com o Galaxy Watch6 Classic, que faz ressuscitar o distintivo bisel giratório para uma vibração mais tradicional, e abre espaço para o maior ecrã que a empresa já colocou num smartwatch.

Este Galaxy Watch6 Classic é também um dos primeiros smartwatches a executar o WearOS 4, para uma vantagem sobre todos os seus rivais. E como pode ter percebido pelo titulo deste artigo, ele é dedicado à nossa análise sobre este relógio. E se a sua questão é se gostei do mesmo, a resposta é feita com uma outra questão: Tem como não gostar?

Este Galaxy Watch6 Classic destaca-se muito do Watch6 “regular”, já que em vez de uma face plana que fica quase nivelada com o corpo do relógio, ele conta com uma moldura elevada que envolve o ecrã. A textura estriada em torno da borda externa oferece bastante força para torcê-la, com cada rotação a oferecer um clique satisfatório. Indicadores de minutos em torno da borda interna são outro aceno para os relógios tradicionais. O fato de se projetar para cima do ecrã também pode ajudar a protegê-lo contra batidas e choques acidentais.

A outra grande diferença? O Galaxy Watch6 Classic é fabricado em aço inoxidável em vez de alumínio, com um acabamento escovado que brilha na luz. O modelo prateado de 47 mm será a melhor escolha para quem gosta dos seus relógios para fazer uma declaração, mas mesmo a versão preta de 43 mm conta com uma presença real no pulso.

A Samsung chama a pulseira deste Galaxy Watch6 Classic de “Hybrid Eco-Couro”. Algo que em certos momentos me parece borracha (mas não é), o que é um bom presságio para os fanáticos por fitness que não querem trocar as suas pulseiras de forma regular. Alem disso, com esta nova série do seu smartwatch, a Samsung facilitou a substituição das pulseiras com um design de libertação rápida. Temos apenas um pequeno botão para pressionar e a bracelete sai perfeitamente. A Samsung terá muitas pulseiras oficiais para escolher, incluindo pulseiras de tecido e pulseiras de metal.

Quer opte pelo Galaxy Watch6 Classic de 43 mm ou avance para o modelo de 47 mm, fique a saber que ambos são muito agradáveis ​​à vista, graças ao seu excelente ecrã AMOLED maravilhosamente nítido e colorido. Encolher os painéis do ecrã em 15% desde que o Galaxy Watch4 Classic permitiu que a Samsung usasse painéis maiores desta vez: em vez de 1,2 polegadas e 1,4 polegadas, agora temos 1,3 e 1,5 polegadas.

Apesar de já ter tido contacto com os 2 modelo, o modelo que ando a testar conta com 47mm e a resolução do seu ecrã é de 480 × 480, que oferece imagem realmente nítida e bem definida, e os ângulos de visão foram excelentes durante todos os nossos testes. Os painéis OLED da Samsung realmente destacam os mostradores de relógio mais escuros, e as margens quase inexistentes significam opções mais brilhantes e coloridas que não estragam o seu estilo.

Há um sensor de luz ambiente interno para aumentar o brilho quando sai. Ele sai-se muito bem e permanece visível em dias ensolarados, embora tenha diminuído rapidamente para níveis amigáveis ​​​​aos olhos quando nos mudamos para um local mais “sombrio”.

Outra boa novidade é que a Samsung aderiu ao cristal de safira para o mostrador do relógio, que é muito mais resistente do que o vidro comum.

Pode ser o primeiro a sair com o WearOS 4, mas a interface OneUI 5 Watch faz com que este Galaxy Watch6 Classic seja muito semelhante aos smartwatch anteriores da Samsung, que a meu ver é algo bom. A interface é muito consistente, com menus, ícones e cores correspondentes à medida que se move entre as aplicações, dos quais há muito por onde escolher.

Por exemplo, o Samsung Health reúne todos os seus dados biométricos e de condição física. Mas a boa noticias é que não estamos preso a essa aplicação, visto que também podemos aceder à Google Play Store para obter outras aplicações.

É ótimo ver a opção de gravar rotinas de treino personalizadas agora e definir zonas de frequência cardíaca personalizadas durante o exercício. Todas as métricas de saúde do ano passado estão de volta, o que significa que sensores ópticos e elétricos de frequência cardíaca para ECG, oxigénio no sangue, temperatura da pele, frequência cardíaca e até pressão arterial – embora isso ainda exija algum kit de terceiros e calibração regular.

A precisão do rastreamento de condição física continua presente, e uma vez que o Galaxy Watch6 Classic conta com classificação IP68 e 5ATM, será uma boa escolha para nadadores e atletas de terra firme.

Os relógios de última geração da Samsung nunca foram lentos, mas dependiam de um CPU antigo. Mas este Galaxy Watch6 Classic manda tudo isso para trás das costas, já que ele recebe um novo chip proprietário, o Exynos W930. Este chip conta com processador dual-core que executa no máximo a 1,4 GHz, um aumento bem-vindo em relação aos 1,18 GHz do modelo anterior, e a RAM também foi aumentada de 1,5GB para 2GB.

O WearOS 4 foi sempre muito responsivo durante os nossos testes, passando suavemente por widgets e mostradores de relógio. Alem disso, ele conta com 16GB de armazenamento interno, e isso significa que há muito espaço para todas aquelas aplicações que precisar, além de várias listas de reprodução de música, caso queira deixar o telefone em casa enquanto se exercita.

Em termos de autonomia, este Galaxy Watch6 Classic conta com bateria de 425mAh (a versão com 43mm conta com bateria de 300mAh). Isto significa um grande salto se comparado com o Classic da geração anterior, já que eles tinham baterias de 361 e 247mAh respetivamente. É por isso que a Samsung anuncia até 30 horas de uso com o ecrã Always On ativo ou até 40 horas com ele desligado.

Todos sabem que isso depende muito de quanto rastreamento de condicionamento físico fará e com que frequência recebe notificações. No entanto, nos meus testes, consegui sempre 2 dias de autonomia por carga. Algo que para o meu estilo de utilização considero pouco (sou muito exigente), mas que está acima de tudo aquilo (ou quase tudo) o que o mercado tem para oferecer.

Eu utilizei o Galaxy Watch6 Classic com o ecrã Always On sempre ativo, além do monitor de oxigénio no sangue e frequência cardíaca ativo. Nessas condições consegui sempre dois dias de uso com uma única carga, e isso inclui a monitorização do sono e um único treino de 30 minutos sem rastreamento por GPS. O monitorização do sono consome cerca de 10% da autonomia e, se acompanhar treinos mais longos com GPS, a duração da bateria cairá para um dia de uso.

Quando é preciso recarregar, um disco de carregamento proprietário com um conector USB-C está incluído na caixa e leva cerca de 80 minutos para recarregar totalmente. No entanto, um carregamento rápido, de 20 minutos, fornece cerca de 25% de bateria, que é útil se se esquecer de carregá-lo durante a noite.

Veredicto final Samsung Galaxy Watch6 Classic

A ausência torna o coração mais afetuoso, por isso é ótimo ver o retorno de uma versão Classic do Galaxy Watch. Ele traz de volta uma variedade bem-vinda à linha, e o painel giratório continua a ser uma forma satisfatoriamente elegante de interagir com o WearOS.

A verdade é que não encontrei pontos negativos neste novo relógio da Samsung, e é certamente o melhor smartwatch que alguma vez utilizei, como tal a nossa nota para o mesmo é:

Este Galaxy Watch6 Classic foi-nos gentilmente disponibilizado pela Samsung para que a realização desta análise fosse possivel de realizar. Se pretender, pode aceder à página oficial do mesmo aqui.