Análise Disintegration: O mais recente FPS da V1 Interactive

18 Junho, 2020 0 Por Diogo Carvalho

Pessoalmente não sou muito fã de jogos futuristas, mas este Disintegration, da V1 Interactive, está qualquer coisa acima da média. Um jogo que combina FPS com táctica fazendo com que essa mistura te faça ficar agarrado durante algumas boas horas, e em pura diversão.

No jogo de campanha, controlamos Romer Shoal, um comandante voador de uma companhia de forças especiais de robôs. Como piloto somos o escoteiro, somos a artilharia pesada, somos os “bruxos” e qualquer outra coisa qualquer que a nossa equipa precise.

Contudo, quando parece que estamos a liderar na mó de cima, a nossa equipa surpreendo-nos e é capaz de derrotar os inimigos mais rapidamente do que a gente imagina. Portanto, o nosso papel mais importante é o de liderança: Temos de os encaminhar para onde queremos ou ordenar em quem atirar, como tal também entra aqui muito a parte da táctica, não é só andar a descarregar “pentes” de balas à tonta!

Se por acaso nos distraímos com algo, somos bem capazes de levar toda a nossa equipa à desgraça e acabamos todos por morrer…. E dito desta maneira, algumas partes do jogo podem até ser bastante estressante, onde temos de estar sempre em constante movimento, juntando as várias responsabilidades como, o conhecimento das habilidades de cada um e saber onde melhor as aplicar, granadas, fumo por todo o lado, nunca esquecendo que precisas de ter o dedo sempre no gatilho e pronto para qualquer coisa que apareça.

Outro ponto muito bom, é a inteligência da tua equipa, equipa que sabe reagir aos inimigos e ao ambiente onde está inserida, por vezes nem sempre respeita as tuas ordens e o teu nível de raiva vai começar a aumentar para níveis que nunca deves ter vivenciado com um jogo.

Pessoalmente não sou muito fã de jogos futuristas, mas este Disintegration está qualquer coisa acima da média

Para além do modo história, Disintegration permite que jogues, e mostres, os teus dotes de estratégia no modo multiplayer. Existem três jogos diferentes: Collector, uma variável de deathmatch (mata-mata), um modo “King of the Hill” chamado Zone Control e um modo “Recuperação” que é basicamente um jogo de ataque e defesa. Todos estes 3 modos têm até cinco contra cinco, onde cada jogador podes escolher entre uma lista de nove equipas.

Para concluir, Disintegration é um jogo muito bem conseguido dentro do género dos FPS onde realmente, a atmosfera, o som, as armas, os misseis faz parecer que estamos dentro do coração da batalha.

A jogabilidade está muito bem conseguida, alguns pontos que podiam ter sido melhorados, que provavelmente com algumas actualizações no futuro serão rectificadas, mas com a rapidez que precisas de pensar e ajustar a tua personalidade ao modo “Robot”, torna-se uma experiência muito interessante.

Disintegration

Disintegration já está disponível para a PlayStation 4, Xbox One e Windows. Esta análise foi feita com base no jogo para a Xbox One.

Diogo Carvalho

Informático de profissão, e apaixonado por novas tecnologias. Gosta de videojogos e gosta de ocupar algum do seu tempo livre em torno de consolas.