Análise Call of Duty: Modern Warfare, um bom regresso ao passado
4 Novembro, 2019É inevitável, quando pensamos em guerra, soldados e videojogos, o primeiro que vem à cabeça é na grande maioria das vezes o Call of Duty. E isso não é assim por acaso, já que é uma franquia de jogos que com mais, ou menos dificuldade, tem feito progressos aos longo dos anos. O mais recente dessa série de jogos é o Modern Warfare, que foi lançado oficialmente no passado dia 25 de Outubro, e só hoje tivemos oportunidade de lançar a nossa análise ao mesmo (“culpa” dos inúmeros lançamentos das ultimas/próximas semanas).
Análise Call of Duty: Modern Warfare
Em Call of Dutty: Modern Warfare somos Kyle Garrick, um inglês preso entre ataques em Londres e os rebeldes do Uzbequistão. Neste jogo vemos-nos envolvidos em diversas situações, momentos muito fortes, e sequências altamente fragmentadas que terão mais efeito se não conhecer os segredos deste estilo de jogo. Sequências muito rápidas, backup automático frequente e permissivo. Lançamos drones kamikaze, mísseis de um helicóptero, e muito mais. Há até alguns momentos bem ao estilo do bom Watch Dogs, como o de guiar o funcionário de uma embaixada na opção de câmaras de segurança. Em resumo, alguns esboços cujo total não excede as quatro horas de jogo.
Às vezes, o Call of Duty: Modern Warfare parece ter uma lógica cinematográfica, então vamos tratá-lo um pouco como de um filme se trata-se. As prioridades da Infinity Ward, o estúdio por trás do jogo, às vezes tem um pouco algo de perturbador, desde logo a começar pela forma como mostra a violência. Obviamente que o jogo dá o devido aviso antes de se começar a jogar, e trata-se de um PEGI18, mas todos nos sabemos que o jogo irá ser jogado por adultos e por graúdos. A violência está bem explicita, de uma forma pura e dura, onde por exemplo, podemos assistir a enforcamentos, e depois temos momentos de violência psicológica.
Modern Warfare: Multiplayer
No entanto, a nota de maior destaque para este jogo, não vai para o modo solo, que tenho abordado até aqui, mas sim o seu espectacular modo multiplayer. Ideal para todos os usos, com DLC ou não. Esqueça a moda do Battle Royale, aqui concentramos-nos numa experiência horizontal – corremos, disparamos, rimos. Novos modos de jogo aparecem entre os grandes clássicos, a guerra terrestre, o ciberataque e a escaramuça. O que escolher entre formatos épicos 32 vs 32 ou mais experiências concentradas, em pequenas batalhas, com alguns overlouches para jogar a guerra de maneira mais ou menos realista – visão diurna ou nocturna – e reproduzir as experiências solo (é mais o oposto). Pouca ênfase no modo Spec Ops, que pede para cumprir objectivos simples – em teoria – numa experiência não muito longe de outros jogos bem conhecidos.
Modern Warfare: Veredicto Final
Apesar de curto, temos um modo solo de grande intensidade, e de estrema violência, e para mim é muito bem feito, e é como regressar ao passado, aos bons, e velhos tempos do Call of Duty. O facto dele utilizar um técnica cinematográfica, é algo que me agrada e nos mantém “agarrados” ao jogo.
Já o modo multiplayer é realmente uma boa novidade do jogo. Super divertido e que promete muitas, e muitas, horas de diversão aos jogadores. Apesar de ter sido muito criticado, eu tinha gostado do jogo anterior, o Black Ops 4, no entanto, este Modern Warfare está muitos passos à frente desse jogo (mas muitos mesmo). Os mapas são enormes, os maiores já modelados na série e alguns estão em completa escuridão. Os óculos de visão nocturna são essenciais, mas cuidado com o ponteiro infravermelho do visor, que revela a nossa presença com tanta certeza como se estivesse a usar um farol.
Se gosta de jogos de guerra, quer seja a solo ou em multiplayer, este é um jogo garantidamente a não perder.
A análise deste jogo foi realizada numa Playstation 4, e o jogo foi-nos gentilmente fornecido pela Playstation para que pudéssemos realizar esta análise.
Joel Pinto
Fundador do Noticias e Tecnologia, e este foi o seu segundo projeto online, depois de vários anos ligado a um portal voltado para o sistema Android, onde também foi um dos seus fundadores.